Espaço Compasso
Esse canto é para nosso encanto e deleite!
Mulheres Rhesolutrando!!!
Esse parêntese foi criado para que nós mulheres, Resolutas e Rhesolutras que somos, possamos nos expressar, interagir e fluir em espaços nunca antes explorados a começar por nós mesmas. São pontos de vista, experiências, expectativas, casos, contos, literatura e conversas que se realizam dentro de uma vontade imensa de ouvir e ser ouvida. Injeção de autoestima aliada a uma assinatura legítima de trechos de nossas vidas que somados a tantos permite nos reconhecer num todo sem perder a unidade.
Bom, inauguremos com uma alavanca de poder!
Eu, uma menina que hoje seria bem representada pela série Anne (“Anne with an E”, da Netflix). Diria que nunca na minha vida vi nada tão próximo de mim.
Vida real, pontualidade longe de ser britânica, mas resolvendo, humanizando, solucionando e transformando realidades que significam muito mais que os ponteiros de um relógio, o próprio tempo que continua com ou sem a gente.
Dinheiro nunca me faltou, mas também nunca sobrou, detesto desperdícios, estamos conversados! Levo dos lugares, uma garantia; aquilo que realmente me pertence, a paisagem que vejo e sinto, as impressões que tenho e a imaginação que está longe de ser controlada!
Tenho um sentimento de bondade que a própria natureza me ensina diariamente. Dentro ou fora do meu eixo humano.
Uma folha que balança ao vento sem prestar contas, uma nota musical leve e solta, uma nota valendo alguns reais desatinados e sem endereço certo, mas que valem a honestidade conforme destino.
Há uma bondade e uma relevância nas coisas que estão ali e continuam desempenhando seu papel no seu melhor sentido contando que eu não atrapalhe.
E foi assim que parti do pressuposto que fazer valer uma ação, antes é preciso respeitar principalmente o que já está equilibrado sem minha intervenção. Entender o processo, de verdade, com todos os sentidos, basta sentir-se parte e não o desejo do comando. Não somos seres supremos da evolução nem da criação. Uma plantinha frágil e comum, dessas que a gente arranca e pisoteia sem dó ou critério, dita mato ou praga, pode tomar conta de um planeta como se o Homem não passasse de uma remota lenda….
Aprendi matemática de uma forma inusitada. No colégio para onde fui transferida. Em minha cidade natal, a única escola que funcionava para a graduação que eu seguiria, ameaçava fechar. A história é longa. Resumindo: aos 15 anos vim parar numa cidade onde a minha era a metade de um de seus bairros. Ingressei-me numa escola que tinha integração com outras de peso. Eu sem base e a matemática, meu ponto fraco. No momento não havia como pagar uma professora particular. Descobri que nesse mesmo colégio um aluno receberia essas aulas na biblioteca, lógico arcando com os custos. Passei a ser piolho dessa biblioteca. Passei a me assentar de costas para eles. Fingia ler um livro, o mesmo todos os dias!
Aprendi matemática apenas ouvindo e ainda de costas! Com certeza algum anjo de plantão dava algum reforço! Virei monitora da escola, e estimulada, física, química entraram na roda. Um novo universo se abriu para mim…
E sendo assim, queridas leitoras, desenvolvi a arte de ouvir. Assim de forma resoluta e agora dentro dos princípios da RHESOLUTRA, sinto e participo integralmente. Aprendi que saber ouvir não é absorver apenas o que o outro diz, é antes de tudo sentir como e onde ele está no momento em que fala. Essa leitura é um exercício da inteligência emocional ao alcance de todos!
Vamos costurando as histórias… queridas! Há muitos tecidos além da nossa pele…
Julia, parabéns por despertar em nossas almas os sentidos, percepções e emoções. Nós mulheres precisamos deste exercício pleno de trocas, habilidades e talentos, na forma de interagir com as experiências, que muitas vezes adormecidos cristalizam e inrigessem nossos corações. Que possamos saborear outras crônicas tão inteligentes quanto está.
Obrigada querida!
Estimulante e isntigante….estamos começando a descobrir nossos avessos maravilhosamente direitos !
#vamosquevamos!!!!